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terça-feira, 2 de agosto de 2011

PESQUISA AMERICANA DIZ QUE É POSSÍVEL FICAR VICIADO EM CELULAR

Estudos ainda são recentes, mas já existem alguns indícios que ajudam a descobrir o possível vício como, por exemplo, verificar mensagens mais que o necessário ou suar frio quando está longe do aparelho.
Usar o celular para falar, mandar mensagem ou entrar na internet de qualquer lugar, a qualquer momento não é novidade. Já são 217 milhões de aparelhos para pouco mais de 190 milhões de brasileiros.
A analista de sistemas Jaqueline Alves Pereira usa o aparelho para tudo. “Para entrar no Facebook, para fazer pesquisa de trabalho, desde o profissional até o lazer. Não vivo sem”.
Ela não é a única. O psicólogo coordenador dos estudos sobre vício em internet, do Hospital das Clínicas de São Paulo, Cristiano Nabuco, conta que há várias pesquisas em andamento sobre vício em celular. Uma delas indica que 20% das pessoas, que possuem um aparelho, são viciadas nele.
“Independentemente de considerarmos ou não um novo transtorno psiquiátrico o fato é que nós temos observado um aumento muito significativo um aumento importante de pessoas que não conseguem se desvencilhar de seu aparelho”.
Os especialistas começam a entender porque esses casos acontecem. Um estudo americano diz que quando uma pessoa recebe um torpedo, uma mensagem na rede social ou um e-mail, ela se sente mais importante, e isso dá uma sensação de alegria. Depois de um tempo, verificar a todo instante se chegou algo novo vira uma ação automática: um vício.
Se você:
- Verifica as mensagens mais que o necessário, algumas vezes até sem perceber;
- Incomoda outras pessoas, que reclamam do uso excessivo do aparelho;
- Fica suando frio quando está longe do celular ou quando a bateria acaba;
- Resolve problemas, como terminar relacionamentos, pelo celular em vez de pessoalmente.
Pode ser que você esteja ficando viciado e que precise de terapia. É possível usar muito o aparelho sem depender dele.
O analista de sistemas Salvador dos Anjos Costa é um exemplo: o cargo dele o obriga a ficar à disposição do trabalho 24 horas por dia. Por isso, ele fica de olho nas mensagens até na hora de jantar com a família.
“Não sou viciado, uso por necessidade, mas se pudesse não usar pode ter certeza viu, sinto saudade da época do bip”.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo
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