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quarta-feira, 27 de julho de 2011

O COLÉGIO PRESIDENTE MÉDICI PARABENIZA ITABUNA PELOS 101 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

28 DE JULHO, nós, itabunenses, estaremos celebrando os 101 anos de emancipação política e administrativa de nossa querida cidade, Itabuna. Convidamos vocês para fazermos uma viagem na linha do tempo: de TABOCAS a ITABUNA.
O povoamento começou na região que servia como principal ponto de passagem de tropeiros que se dirigiam do Banco da Vitória (Ilhéus) com destino a Vitória da Conquista, passando pela Vila de Ferradas (que servia como ponto de apoio para os tropeiros). Na região cortada pelo rio Cachoeira, surgiu o Arraial de Tabocas em 1857, em meio à mata que então era desbravada.
O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá, de cuja derrubada fora feita uma disputa, sendo aquele o "pau da taboca", ou seja, da roça que se abria.
O povoamento deu-se apenas a partir de 1867, feito principalmente por migrantes sergipanos, dentre os quais "Félix Sevirino de Oliveira, depois conhecido como Félix Sevirino do Amor Divino" e seus familiares, dentre eles o jovem José Firmino Alves. Eles vieram da Chapada dos Índios, atual Cristinápolis – SE. Félix fundou na entrada de Itabuna a Fazenda Marimbeta (hoje existe uma rua com esse nome no bairro da Conceição).
O crescimento do Arraial de Tabocas, motivado pelo ajuntamento de novos chegantes em busca de terras para plantações de cacau e cereais, do comércio vigoroso, avançado sobre um mercado consumidor crescente, ampliado pelo contingente de nordestinos mandados trazer por Firmino Alves, precipitou a discussão em torno da participação política do lugar diante de Ilhéus, dado a sua importância. Essas aspirações de autonomia motivaram o memorial assinado em 10 de maio de 1897 por Henrique Berbet Junior, Manoel Misael da Silva Tavares, Ramiro Lidefonso de Ararújo Castro, Plínio Cardoso do Nascimento, José Fulgêncio Teixeira, Manoel Pereira Né, Henrique Felipe Wense, José Nascimento Moreira, Domingos Pereira da Silva, Hermínio de Figueiredo Rocha, Pedro Prudente da Costa, Theodolino João Berbet e José Firmino Alves solicitando ao Conselho de Ilhéus a sua autonomia e consequente elevação à categoria de vila. Apesar das razões o pedido foi indeferido.
Nove anos depois nova Mensagem, agora encabeçada por Firmino Alves - que prometia doar os terrenos para os edifícios da Intendência, cadeia, fórum e o que mais fosse necessário - foi encaminhada diretamente ao governo do Estado, subscrita por um terço do eleitorado, solicitando a criação do município, quando este já contava com arrecadação superior a dez contos de réis e uma população estimada em 10 mil habitantes.
A 4 de agosto de 1906 alguns deputados, destacando-se entre eles Virgílio Gonçalves e Plínio da Costa, encaminharam um projeto elevando o arraial de Tabocas à condição de vila. Em 13 de setembro do mesmo ano a lei n°. 692, "assinada pelo Governador José Marcelino de Souza e José Carlos Junqueira Ayres Moreira" desmembrava do município de Ilhéus a Vila de Tabocas, constituindo-a novo município e dando-lhe o nome de Itabuna, bem como estabelecendo os seus limites. Precisamente a 23 de novembro foram instalados a Vila e o Termo de Itabuna. A luta prosseguiu para transformação da Vila em cidade e consequente desligamento da Comarca de Ilhéus, o que veio a acontecer através da lei 807, de 28 de julho de 1910, sancionada pelo Governador João Ferreira de Araújo Pinho. A instalação ocorreu, solenemente, em 21 de agosto de 1910. Seu primeiro governante - denominado então intendente - foi o Engenheiro Olinto Batista Leone, que assumiu em 1°. de janeiro de 1908.

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