PARA ALGUNS JOVENS E ADOLESCENTES, ESSA PALAVRA PERDEU O VALOR, NÃO FOI ENSINADA OU NÃO É RESPEITADA SÓ PARA MOSTRAR REBELDIA?
Eles não são mais crianças, mas também não são adultos, e muito menos uma mistura dessas duas fases. Está aí uma condição propícia para que o jovem sinta na pele (e no resto do corpo) um profundo período de transição física e comportamental. E se para os pais isso torna difícil posicionar-se diante do próprio filho, para eles, os jovens, o seu papel social, seu local no mundo, dentro de casa e de si mesmos também não estão claramente definidos. Ou seja, eles também não sabem ao certo se são crianças, adolescentes ou um adulto responsável, e tudo isso fica bem evidente nas atitudes tomadas diariamente por eles: uma hora surpreendem pela demonstração de amadurecimento, mas em outras escancaram inconsequência. Em menos de dez minutos conseguem despertar o orgulho e a vergonha nos pais. Mas o sentimento que prevalece, ainda é o da preocupação. E não seria para menos.
Levantamento da Secretaria de Engenharia de Tráfego (SET) mostram que os jovens são os que mais se envolvem em acidentes de trânsito. Está aumentando também o número de jovens que se envolvem em acidentes que terminam em morte. Segundo a própria Secretaria, eles se envolvem com bebidas alcoólicas ou drogas, e então partem para os “pegas” e rachas de rua durante as madrugadas, principalmente nas capitais do País.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorrem cerca de 40 mil mortes por acidentes de trânsito todos os anos no Brasil. Desse total, mais de 50% das vítimas são jovens com menos de 30 anos. Quando interrogados pelos pesquisadores da OMS sobre o que pretendem quando pisam fundo no carro, sem medo das consequências, a resposta quase sempre é a mesma: “ busca por adrenalina e emoção”.
Mas existem também grupos de jovens que procuram as almejadas adrenalina e emoção de modo diferente, mas não menos preocupante. Para muitos, está dada assim a oportunidade para que se entre no mundo do crime.
Os psicólogos explicam que a busca por forte emoção pode tornar algumas pessoas dependentes e, dependendo do grau dessa dependência, deve haver auxílio clínico. “É o mesmo processo que acontece com as drogas. O indivíduo que começa a beber hoje irá precisar de doses mais altas daqui a alguns meses, e mais altas ainda daqui a alguns anos. Os viciados em adrenalina passam pela mesma situação”, explicam.
Portanto, um jovem que começa a praticar pequenos delitos hoje em busca de adrenalina - como pichar muros, praticar alguns furtos ou depredar o patrimônio público - , daqui há pouco tempo precisará de atividades mais ousadas para se satisfazer.
Há que conteste essa teoria e afirme que a propensão a transgredir normas seja um “traço inerente de personalidade do indivíduo”, ou então “o resultado de descargas hormonais típicas da idade”. Seja como for, há unanimidade quando o assunto é a família, que “pode agir como dispositivo que aciona ou desarma a ambição transgressora do filho”.
Fonte: www.falaqueeuteescuto.com.br
Eles não são mais crianças, mas também não são adultos, e muito menos uma mistura dessas duas fases. Está aí uma condição propícia para que o jovem sinta na pele (e no resto do corpo) um profundo período de transição física e comportamental. E se para os pais isso torna difícil posicionar-se diante do próprio filho, para eles, os jovens, o seu papel social, seu local no mundo, dentro de casa e de si mesmos também não estão claramente definidos. Ou seja, eles também não sabem ao certo se são crianças, adolescentes ou um adulto responsável, e tudo isso fica bem evidente nas atitudes tomadas diariamente por eles: uma hora surpreendem pela demonstração de amadurecimento, mas em outras escancaram inconsequência. Em menos de dez minutos conseguem despertar o orgulho e a vergonha nos pais. Mas o sentimento que prevalece, ainda é o da preocupação. E não seria para menos.
Levantamento da Secretaria de Engenharia de Tráfego (SET) mostram que os jovens são os que mais se envolvem em acidentes de trânsito. Está aumentando também o número de jovens que se envolvem em acidentes que terminam em morte. Segundo a própria Secretaria, eles se envolvem com bebidas alcoólicas ou drogas, e então partem para os “pegas” e rachas de rua durante as madrugadas, principalmente nas capitais do País.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorrem cerca de 40 mil mortes por acidentes de trânsito todos os anos no Brasil. Desse total, mais de 50% das vítimas são jovens com menos de 30 anos. Quando interrogados pelos pesquisadores da OMS sobre o que pretendem quando pisam fundo no carro, sem medo das consequências, a resposta quase sempre é a mesma: “ busca por adrenalina e emoção”.
Mas existem também grupos de jovens que procuram as almejadas adrenalina e emoção de modo diferente, mas não menos preocupante. Para muitos, está dada assim a oportunidade para que se entre no mundo do crime.
Os psicólogos explicam que a busca por forte emoção pode tornar algumas pessoas dependentes e, dependendo do grau dessa dependência, deve haver auxílio clínico. “É o mesmo processo que acontece com as drogas. O indivíduo que começa a beber hoje irá precisar de doses mais altas daqui a alguns meses, e mais altas ainda daqui a alguns anos. Os viciados em adrenalina passam pela mesma situação”, explicam.
Portanto, um jovem que começa a praticar pequenos delitos hoje em busca de adrenalina - como pichar muros, praticar alguns furtos ou depredar o patrimônio público - , daqui há pouco tempo precisará de atividades mais ousadas para se satisfazer.
Há que conteste essa teoria e afirme que a propensão a transgredir normas seja um “traço inerente de personalidade do indivíduo”, ou então “o resultado de descargas hormonais típicas da idade”. Seja como for, há unanimidade quando o assunto é a família, que “pode agir como dispositivo que aciona ou desarma a ambição transgressora do filho”.
Fonte: www.falaqueeuteescuto.com.br
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